segunda, 14 de outubro de 2019 - 10:08h - 4174
POLÍCIA CIVIL INDICIA ESTELIONATÁRIO QUE SE PASSAVA POR OFICIAL DE JUSTIÇA
Por: Assessoria de Comunicação PC-AP
Foto: Polícia Civil

Nesta segunda-feira, 14, a Polícia Civil do Amapá, por meio da 6ª Delegacia de Polícia da Capital, indiciou o nacional Jonas Mira Moraes, de 65 anos de idade, conhecido como “MIRA”, pelos crimes de estelionato (art. 171, caput, Código Penal Brasileiro) e estelionato praticado contra idoso (art. 171, §4º, Código Penal Brasileiro). 

De acordo com o que foi apurado nas investigações, Jonas abordava pessoas que estavam no saguão do Fórum de Macapá, preferencialmente idosas, e apresentava-se como Oficial de Justiça.

Informava a essas pessoas que teria um bom relacionamento com o Juiz e com o Promotor do Fórum, já que trabalhava naquele local, e que poderia auxiliar nos processos que lá estavam tramitando, com o intuito de fazer com que transcorressem de forma mais célere.   

Para tanto, solicitava o valor que variava de R$ 600,00 (seiscentos reais) a R$ 1.700.00 (mil e setecentos reais). 

Dois idosos, um de 70 anos de idade e outro de 66 anos de idade, acreditando na promessa prestada por Jonas, entregaram a ele a quantia de R$ 1.000,00 reais e R$ 1.700,00 reais respectivamente, para que atuassem em uma ação de divórcio e em uma execução penal de uma pessoa que está custodiada no IAPEN.

Mais de 10 (dez) pessoas foram identificadas pela Polícia Civil como vítimas de Jonas.

De acordo com os Delegados de Polícia Leandro Vieira Leite e Joseane Carvalho, que conduziram as investigações, “o investigado simulava que estava em conversa com o Juiz responsável pelo caso, adentrando em uma sala vazia do Fórum e voltando posteriormente, informando à vítima que havia conversado com o magistrado e que o pedido iria ser acolhido”, ressaltou Leite.

Uma das vítimas chegou a repassar a Jonas vestimentas e calçados para que fosse entregue ao filho que estava custodiado no Iapen, mas nada foi entregue a ele.

Todas as vítimas reconheceram o investigado Jonas como sendo o autor da ação delitiva.

Com o andamento das investigações, constatou-se que Jonas já havia sido condenado anteriormente por crimes da mesma espécie (estelionato) e estaria em cumprimento de regime aberto.

Os Inquéritos Policiais instaurados na 6ª Delegacia de Polícia foram remetidos ao Ministério Público para a promoção da ação penal.

Outras investigações relacionadas a Jonas estão sendo apuradas pela 2ª Delegacia de Polícia da capital.

A pena para o crime de estelionato é de reclusão de 01 (um) a 05 (cinco) anos e multa e na modalidade em que é praticada contra pessoa idosa aplica-se em dobro.

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