quinta, 21 de fevereiro de 2019 - 07:20h - 5090
POLÍCIA CIVIL INDICIA POR LATROCÍNIO HOMEM ACUSADO DE MATAR O CABO/PM ATAYDE
Em audiência de custódia, o acusado teve a sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. Buscas continuam no objetivo de prender o homem que comprou a arma do policial militar.
Por: Assessoria de Comunicação
Foto: Polícia Civil

Nesta quarta-feira, 20, a Polícia Civil do Amapá, através da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), concluiu o auto de prisão em flagrante e indiciou Glebson Felipe Pinto e Pinto, vulgo Filipinho, de 21 anos idade, pela prática do crime de latrocínio.

Glebson é acusado de ter matado o Cabo da Polícia Militar Sandro de Jesus Atayde de Lima Junior e ter fugido com a arma do policial, no último dia 11 deste mês, por volta das 05h30mim, na Rua Rio Jupati, próximo a Beira Rio.

Ao tomar conhecimento do crime, a autoridade policial da Delegacia de Homicídios esteve no local do crime e realizou os primeiros procedimentos necessários à investigação. Diante do contexto em que o crime ocorreu, o Delegado de Polícia entendeu não se tratar de um crime de homicídio, e, sim, de um crime de latrocínio, momento em que encaminhou o procedimento à DECCP.

Após receber o procedimento, o Delegado Celson Pacheco, titular da DECCP, começou as investigações e as buscas ininterruptas do suspeito de ser o autor do crime, bem como realizou o encaminhamento das requisições periciais necessárias à Polícia Tecnico-Científica do Amapá (Politec).

Realizadas algumas diligências, a Polícia Civil tomou conhecimento de que havia uma testemunha que poderia colaborar com as investigações. Intimada na manhã do fato para comparecer na DECCP, a testemunha prestou depoimento na tarde do mesmo dia.

A testemunha informou que esteve junto da vítima e do acusado momentos antes do crime, apresentando ao Delegado algumas fotos, tiradas por ela, em que apareciam o policial militar e o acusado de matá-lo.

Através desse depoimento e de posse das fotos, a Polícia Civil conseguiu identificar o suspeito e, numa ação conjunta com a Polícia Militar, desencadeou as buscas para capturá-lo.

No fim da noite do dia do crime, os policiais receberam uma denúncia anônima de que o acusado estaria empreendendo fuga de Macapá, através do Porto do Grego, localizado em Santana. Após realizarem várias diligências nas embarcações que estavam no referido Porto, na madrugada do dia 12 de fevereiro de 2019, os policiais conseguiram localizar o acusado e prendê-lo. Com ele, os policiais encontraram a mesma camisa que usava no dia do crime, uma passagem de navio para Belém/PA e uma parte do dinheiro da venda da arma do policial militar.

Glebson foi conduzido ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval, onde foi autuado em flagrante e prestou depoimento confessando ser o autor do crime.

O interrogatório do acusado foi conduzido pelo Delegado Celson Pacheco com o apoio do Delegado Sidney Leite. Nesse momento, Glebson informou que desferiu um tiro na vítima, não sabendo informar qual a parte do corpo que foi atingida; e após o ocorrido, fugiu do local com a arma do policial militar, sendo visto e perseguido por alguns funcionários de uma empresa de energia elétrica que trabalhavam ali próximo.

Perguntado acerca do seu paradeiro após o crime e sobre a localização da arma, o acusado informou que foi para a sua residência localizada na passagem da Gruta, no bairro Zerão, na zona sul de Macapá, onde permaneceu até às 11h00min daquele dia; tendo saído, posteriormente, para vender a arma ao Maraca pelo valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais).

Glebson foi encaminhado à audiência de custódia, onde sua prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva. O acusado já responde a outro processo criminal pela prática do crime de roubo, tendo saído recentemente do Instituto de Administração Peniitenciária do Amapá.

O homem que comprou de Glebson a arma do policial militar já foi identificado pela Polícia Civil como sendo Miller Diego Borges de Souza. Buscas com o objetivo de prendê-lo foram realizadas pelos policiais, mas até o momento ainda não obtiveram êxito. O Delegado já representou pela sua prisão preventiva, que, inclusive, já está decretada pelo Poder Judiciário.

Miller, conhecido como Maraca, responderá por posse ilegal de arma de fogo e receptação. Ele já responde a outros processos criminais pela prática dos crimes de tráfico de drogas, furto, roubo e lesão corporal, já estando com a prisão decretada pela justiça por alguns desses crimes também, fato este que demonstra a alta periculosidade do investigado.

O Delegado Celson Pacheco, ressaltou que a Polícia Civil realizou todos os procedimentos cabíveis para a elucidação do crime. “No âmbito da investigação de um delito, compete à Polícia Civil provar a autoria e a materialidade do crime. E foi isso que nos preocupamos em fazer. O inquérito, com todas as informações que conseguimos obter ao longo desses dez dias de investigações, está sendo apresentado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário”, disse o Delegado.

O Delegado salientou ainda que, algumas informações relacionadas ao auto de prisão em flagrante poderão ser suplementadas posteriormente, pois até o momento a Polícia Civil não recebeu os laudos requisitados à Politec.

A equipe de policiais da DECCP continua em diligências para prender Miller Diego Borges de Souza, o Maraca, bem como apreender a arma do policial militar comprada por ele. A Polícia Civil do Amapá pede que a população denuncie pelo 181 Disk-Denúncia. Em qualquer informação que ajude na localização do investigado, será garantido o anonimato. Veja abaixo a foto do foragido.

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  • Miller Diego Borges de Souza, o Maraca. FORAGIDO! Ligue 181 e denuncie.
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