sexta, 11 de janeiro de 2019 - 16:12h - 4771
POLÍCIA CIVIL IDENTIFICA E AUTUA EM FLAGRANTE REEDUCANDO DO IAPEN QUE MATOU OUTRO INTERNO
Por: Assessoria de Comunicação
Foto: Polícia Civil

Nesta sexta-feira, 11, uma equipe de Policiais Civis, da Delegacia de Homicídios, sob o comando do Delegado Wellington Ferraz, encontrava-se nas dependências do IAPEN colhendo interrogatórios referentes a inquérito policial relacionado a homicídio. Após a realização dos interrogatórios e quando já se preparavam para sair do prédio da penitenciária, a equipe foi procurada por agentes penitenciários que informaram que havia acabado de ocorrer um homicídio no IAPEN. Imediatamente foi acionada a equipe da perícia para que se deslocassem ao local.

A vítima, identificada como ALOÍZIO XAVIER CORREIA JUNIOR, já se encontrava em óbito na entrada do Pavilhão F2. Agentes penitenciários que estavam na passarela da guarita G7 visualizaram o autor do crime, identificado por FELIPE VIEIRA DO AMARAL, portando uma arma branca (facão) correndo pela lateral da área externa do Pavilhão F2. Outros internos não identificados foram vistos puxando o corpo da vítima para fora do pavilhão.

O autor do crime e testemunhas foram apresentados por uma equipe de agentes penitenciários na Delegacia de Homicídios, onde foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante em desfavor do reeducando FELIPE VIEIRA DO AMARAL pela prática de homicídio qualificado pela traição.

Ficou evidenciado, durante os depoimentos, que o autor matou a vítima quando esta estava de costas,  cortando seu pescoço com uma lâmina de terçado. Isso foi confirmado por testemunhas. Não há dúvidas quanto a autoria.

No entanto, a motivação é que ficou controversa. O autor, alegou em interrogatório, que matou a vítima em razão desta ter dado em cima de uma companheira sua e por questões relacionadas a ofensas verbais reiteradamente praticadas pela vítima. Temos informações nos autos de que a morte da vítima estaria relacionada ao fato desta ter se filiado recentemente a uma organização criminosa rival da que habita o Pavilhão F2. Ou seja, para os integrantes da facção que habita aquele pavilhão a vítima teria traído a confiança das lideranças criminosas, sendo, portanto, esse, o real motivo de sua morte. A Polícia Civil está  investigando a atuação dessas organizações.

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